É um rufião
e
se inaugura soproso,
com
açoites se esfarfalha todo,
mode
o povim-povim saber sua fúria,
seu
reinado de tufões e poeira.
A
secura vai ancha nas campinas,
estrepitando
e deitando o erval.
o
capim nédio vai derriçando
obediente
ao seus caprichos.
Sua
têmpera de mulher rixosa,
não
descansa no negrume da noite.
Ameaça
com chuvaral, mas é embusteiro,
quer
ver o crepitar, o desterro.
Há
quem se lambuze em seus arroubos
e
até faça gosto em suas mungangas.
Sou
destes que apreceia o desgosto,
a
loucura de cães e os arabescos
que
ele desalinha na anchura do mundo.
Agosto
é pra quem tem partes co'um!
(nome de nem se desdizer que é ruim)
Com
gravetos e besouros,
com
a lagartixa quando espia
solerte,
mas como quem morre.
Destarte
vou criando raízes
e
esporões do azedume de agosto.
-Êta
que évem chuva sô!
-Né
pouca não, ta percisano!