Fogo roeu mato, vento ventalhou treva,
agosto vai findando seu desgosto…
Tempo de folga, promessa e sonho que évem verde.
Voto, rumorejo e barulhada tosca em novidade.
-Eta que o mundo deferençou pra igual!
-Eis acredita inte em fama e honor!
Cachorro falou com
descrédito e óbice,
que o gira-gira do mundo é pareio.
Carrapicho verdou, de esperança vestiu-se.
Em turnos, armam touceiras e viçam,
como o diabo, alastram-se pujantes.
Cantilena de pardal, é vinda, mesmo chilreio,
mesmas pelejas, mas dormem no mesmo pau.
Patriota os vê invasores, de lusas terras.
-Qual! Que é bicho pequeno mas renitente.
De galho em galho, vão em vão, vão.
Empesteiam o mundo, e gritam, como gritam.
Brigam, se catam e cagam o mundo sortido.
Parvos como toupeira, mas sem a nobreza delas.
-Eis gosta é de cidade que é um à toa...