quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Um menino em Rondônia...

 No ermo, um que vinha  

Passarinhou um vento leve.

Arara ponteou seu gras-gras 

Na copa balam-balam que era…

Ventou um pândego trôpego.

Assovio, crique-crique, estalo-talo

E a bazófia de uma disputa por posse d’arve.

(Que no desnoite cedo, quem foi, foi).

É tardenoite no eito, moradia inserta,

decomer já escasseou e escurou!

Bicho de olho tocha já espreguiçou,

Assuntou o cheiro, lambeu-beu e estirou.

Na gravanha o medo tem norma,

Assombração, pasmo e pau podre,

dão anúncio de coisa inserta, certa:

Que quem não corre não véve.

Tem prosa longes que só o zum se divurga.

Mas coruja não teme o breu

que seu olho é antena e gira-gira.

Uhu! Uhu! Feitiça ouvido de gente…

Estalido e corro pra luz 

Que a noite é trevosa e range.

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