No ermo, um que vinha
Passarinhou um vento leve.
Arara ponteou seu gras-gras
Na copa balam-balam que era…
Ventou um pândego trôpego.
Assovio, crique-crique, estalo-talo
E a bazófia de uma disputa por posse d’arve.
(Que no desnoite cedo, quem foi, foi).
É tardenoite no eito, moradia inserta,
decomer já escasseou e escurou!
Bicho de olho tocha já espreguiçou,
Assuntou o cheiro, lambeu-beu e estirou.
Na gravanha o medo tem norma,
Assombração, pasmo e pau podre,
dão anúncio de coisa inserta, certa:
Que quem não corre não véve.
Tem prosa longes que só o zum se divurga.
Mas coruja não teme o breu
que seu olho é antena e gira-gira.
Uhu! Uhu! Feitiça ouvido de gente…
Estalido e corro pra luz
Que a noite é trevosa e range.
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