Um Panamá amarelo avua breve;
Flana sobre a areinha branca-branca
Do corguinho dêitico no valusto.
A vida amarela delas é cedo
Seu voo é silente e mimético.
O valado é glosa de alados
e a linguagem delas é asa.
Mas no meio d’água, azulante
um grande par de asas abana só…
Sobre uma pedra branca alta
ela confere sem pressa, seu cabedal,
o mundo vasto, mundico aquoso.
Mistério dela é cor, voo cego, azul.
Telúrica e solar, ela é segredos,
vestindo sua túnica celeste,
irmã de vestais, iluminada e assunta,
desaparece num átimo, no verde.
Densa como a mata ela some
e vai pintando de azul, o oscuro,
el reino de sus alas majestuosas…
Panambi açu.
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