lá, naquele lugarojo empedernido,
onde o céu descansa na serra,
um par de asas desenhado em cartilha,
passarou uma nuvem encostada.
Piooú! Piooú! Agourou penoso em assomo.
Flap! Flap! Desenhou no ar um risco
e sujou rumo do sol pastoso.
Na estradela espichada na brenha,
pedruscos encarnados, silenciosamente
querelam um mormaço ondoso,
que sobe fumacento no meio do dia.
-Digue! Digue tu que desdigo!
-Digo não que estou com pressa!
Anum tergiversa com o branco.
(Anum branco falseia a cor)
Fogo-pagou disconcorda:
Errou! Errou!
É sempre agosto nesse lugar
guardado em gavetas de minha avó.
Estão dentro, um cheiro amarelado
de livros que se esqueceram.
Lá, os homens são pra ser lidos,
histórias de assombros medonhos.
-Mode que lobisomem é lendoso!
Desafia o Raimundo em valentia.
-Mas o homem é besta-fera!
(Ensina a didática da corrutela).
Um birim, birim de corguinho intermitente
é a música constante no quintal,
onde as manhãs são tardias
e as tardes matinais.
É a ordem, onde todo desacordo cessa,
onde o tempo desencoraja o relojoeiro.
Onde deixei minhas memórias
guardadas em gavetas abissais,
que se abrem com chaves etéreas.
Lugar inventado no im antes Mato Grosso,
no marracabelo, ao pé da serra.
Fogo-pagou disconcorda:
Errou! Errou!
É sempre agosto nesse lugar
guardado em gavetas de minha avó.
Estão dentro, um cheiro amarelado
de livros que se esqueceram.
Lá, os homens são pra ser lidos,
histórias de assombros medonhos.
-Mode que lobisomem é lendoso!
Desafia o Raimundo em valentia.
-Mas o homem é besta-fera!
(Ensina a didática da corrutela).
Um birim, birim de corguinho intermitente
é a música constante no quintal,
onde as manhãs são tardias
e as tardes matinais.
É a ordem, onde todo desacordo cessa,
onde o tempo desencoraja o relojoeiro.
Onde deixei minhas memórias
guardadas em gavetas abissais,
que se abrem com chaves etéreas.
Lugar inventado no im antes Mato Grosso,
no marracabelo, ao pé da serra.
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